No fim da tarde da última segunda-feira (1), um grupo de 50 manifestantes se reuniram em frente a Agentransp, no centro do Rio de Janeiro, para protestar contra o aumento das tarifas de barcas e trens. Grupos diversos de estudantes e trabalhadores da oposição (UJR, Correnteza, PT, MOB, FIST e militantes autônomos) seguiram em marcha até a Centra do Brasil.

A manifestação contou com aparato policial desproporcional, apesar do ato seguir de forma pacífica, muitos manifestantes foram revistados e a tensão psicológica era grande. Dezenas de policiais militares brutalmente armados com fuzis engatilhados, mais de 15 carros da BAC, tropas de choque e guardas do metrô acompanharam o ato.

Após piquete chegar na Central do Brasil – por volta das 18:30 - a polícia fechou os portões de entrada, criando caos no horário de pique do transporte. Pessoas que não participavam da manifestação tiveram muita dificuldade de adentrar a central pelos policiais, tudo isso para impedir que panfletos sobre o aumento fossem entregues aos trabalhadores.

Gritos de ordem como: “Mãos ao alto, esse aumento é um assalto”; “Eu não sou otário, esse aumento vai pro bolso do empresário” e “Sem hipocrisia, esse aumento só é bom pra Supervia”, foram entoados pelas pessoas durante todo o ato.

Os manifestantes se dividiram em grupos pequenos para distribuir panfletos nas portas que ainda estavam abertas, dialogando com as pessoas que passavam por ali. O ato finalizou pacificamente por volta das 19 horas da noite.

You may also like

Back to Top